
Vamos falar sobre educação alimentar, um tema tão complexo de explicar, mas tão importante pôr em prática!
Comecemos por perceber o que é isto da educação alimentar e para que serve?
A educação alimentar é uma forma como nós conseguimos transmitir ferramentas e conhecimentos a uma determinada população de forma a que se tornem mais conscientes em relação à sua alimentação, tentando fazer com que tomem escolhas saudáveis mais conscientes e que pode levar a uma mudança de comportamento. Este conceito, juntamente com a promoção de saúde devem ser a base da prevenção de dificuldades alimentares para todas as sociedades!
Mas e então, o que quer isto dizer na prática? Como, quando e onde se faz educação alimentar?
A educação alimentar deve surgir na infância, diria que desde o início da diversificação alimentar. Claro que há muitas formas de fazer educação alimentar, e será diferente fazê-lo com uma criança de 6 meses ou de 6 anos!
No entanto, deixar a criança explorar diferentes alimentos, diferentes texturas, participar em algumas tarefas do dia a dia, é fundamental para que crie uma boa relação com os alimentos, que é sempre um dos nossos principais objetivos.
Assim, dos 6 aos 12 meses, é muito importante que se façam atividades sensoriais, não só para facilitar a questão da introdução alimentar, como para transmitir mais segurança aos bebés aquando da exposição de novos alimentos.
Também as famílias precisam de educação alimentar nesta fase, pois é todo um mundo novo e é importante que se sintam confiantes aquando da alimentação das suas crianças. Perceber quais as melhores escolhas e porquê, faz com que este processo que normalmente causa tanta ansiedade, se torne mais simples.
Um dos locais ideais para se fazer educação alimentar, é a escola! A escola permite-nos chegar a uma grande comunidade, e é um local onde todos estão mais predispostos a receber informação, e assim, mais recetivos para aplicarmos as estratégias escolhidas.
Até aos 12 meses, podemos fazer as atividades sensoriais referidas em cima, como, deixar as crianças explorarem fruta e legumes, diferentes cereais, fazer sons com alimentos, deixar que brinquem (evitando o desperdício) com a comida! O objetivo é sempre transmitir segurança aos bebés e facilitar a introdução de novos alimentos, fazendo com que a seletividade alimentar não seja um “bicho-papão” numa fase posterior! Brincar com a comida é muito importante e não deve ser visto como algo mau.
E a partir dos 12 meses? Há todo um mundo de atividades que pode ser feito, mas isso, deixamos para outro artigo.